Fórum Drogas e Direitos Humanos ZN
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IV Fórum Intersetorial de Drogas e Direitos Humanos - Zona Norte - SEAS - CA Santana

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Mensagem por Admin Qui maio 07, 2015 12:04 pm

04 de Junho de 2014 SEAS-CA SANTANA – Rua Caranguejo, 329 – Tucuruvi

O 4° encontro do Fórum Zona Norte sobre Drogas e Direitos Humanos teve como discussão central práticas de Redução de Danos para adolescentes cujos maiores perigos estão relacionados, sobretudo, à exposição a
situações de violência por parte do Estado.
A reunião também contou com uma breve apresentação dos serviços: Defensoria Pública, SMSE-MA (Serviço de Medida Sócio-Educativa em Meio Aberto), SEAS-CA (Serviço Especializado de Abordagem Social – Criança e Adolescente), C A (Centro de Acolhida), Consultório de Rua e da UDED – UNIFESP (Unidade de Dependência de Drogas – Universidade Federal de São Paulo).
O próximo encontro será dia 6 de Agosto – Quarta-feira – Das 9h às 12h. O local ainda não foi confirmado.
Ao final do encontro tivemos duas sugestões de locais: Defensoria ou SMSE- MA Vila Medeiros.
Tivemos como sugestão de pautas para a próxima reunião:
• Continuar a discussão de Redução de Danos a partir de especialista convidado
• Articulação com algum representante da Educação
• Discutir a proposta de se realizar uma produção própria do Fórum ZN

Informes:
 07 de Junho. Sábado. 9h30 às 12h. Encontro ABRAMD Educação – Saúde do Escolar. Rua Napoleão de Barros, 1038.
 07 de Junho. Sábado. 14h. Roda de Terapia Comunitária UDED. Rua Napoleão de Barros, 1038.
 24 de Junho. Terça. 9h às 12h. Fórum Intersetorial sobre Drogas e Direitos Humanos. Local: Espaço de Acolhida e Vínculos Familiares na Rua Francisca Miquelina, 118, Bela Vista.
 26 de Junho. Quinta. 13h30. Fórum de Embu das Artes/SP. Parque Central.
 28 de Junho. Sábado. 10h às 12h. Palestra ABRAMD. Local: Auditório Brasil Tufik – Departamento de Psicobiologia/UNIFESP. Rua Napoleão de Barros, 899/ Vila Clementino

RELATO


O inicio desse encontro se deu com a distribuição do relato da 3° reunião do Fórum ZN. Os participantes leram individualmente o texto e então iniciamos a apresentação dos participantes juntamente com uma breve exposição de seu respectivo serviço.

A partir da apresentação dos serviços discutimos a relação da situação dos jovens em conflito com a lei e em situação de rua com a atual política proibicionista do país. Muitos desses adolescentes relatam abusos e violências por parte da polícia. Os próprios profissionais que trabalham nos serviços de

assistência a esses adolescentes relataram que também vivenciam opressões policiais em seu cotidiano.
Foram levantadas também outras questões que devem ser problematizadas. Pontuamos que os adolescentes têm um modo diferente de lidar com as regras em que o questionamento faz parte de seu modo de relacionar com os limites. Também refletimos sobre aspectos ligados ao consumo e ao dinheiro uma vez que os adolescentes têm no tráfico uma oportunidade (às vezes, a única) de conseguir dinheiro.
Nesse contexto cujas violências ultrapassam os efeitos das drogas, os profissionais dedicam-se a problematizar junto aos adolescentes o lugar que a droga ocupa na vida deles. É importante refletir sobre maneiras de adquirir hábitos mais seguros de uso, inclusive se protegendo dos perigos das violências oriunda do trabalho no tráfico.
Parte do trabalho desses profissionais é esclarecer os mitos referentes a dependência de drogas e sobre os direitos de quem faz uso de drogas, não só para a população atendida como para a comunidade e para profissionais de outros serviços.
Outra importante questão discutida foi sobre a confusão que se tem sobre nosso trabalho. Para a população atendida representamos o Estado tanto quanto a polícia e isso gera desconfiança e, às vezes, até violência em relação aos nossos serviços e profissionais.
Ressaltamos que diante desse cenário devemos trabalhar com base no diálogo, nos acordos e nos combinados, inclusive com as famílias desses jovens.
Enfatizamos a importância de insistir em aproximar a Educação dessa discussão que atualmente é feita nas escolas pela Polícia – com o PROERD (Programa

Educacional de Resistência às Drogas). A polícia consegue acessar as escolas, mas nós não. E nem nossos adolescentes.
Os jovens mais pobres passam a ser ainda mais estigmatizados quando cumprem MSEs. São vitimas de preconceitos das escolas que em péssimas condições enxergam os adolescentes como problemas e não os aceitam nas instituições.
Reconhecemos, apesar de tudo, que estamos avançando ao reconhecer a questão como algo que vai além do reducionismo que enxerga o fenômeno das drogas como problema médico-policiais.

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